"Alone. Stranded. No One To Trust."
" Quando duas jovens americanas, em viagem pelo interior da Argentina, se perdem uma da outra e uma delas desaparece, algo tenebroso poderá acontecer à rapariga desaparecida, se a sua amiga não a conseguir encontrar. "
Basicamente, nada acontece até meio do filme. É um thriller que arde lentamente, apesar de ter sido publicitado como excitante desde os primeiros instantes. Bem, não é.
Desenvolve-se quase como Hostel. A primeira meia hora dá-nos o desenvolvimento das personagens com algumas referências sexuais aqui e ali, e depois começa o suspense. Tendo em conta que o filme tem uma duração de 85 minutos, o suspense deveria ter começado mais cedo. Depois de ganhar ritmo, começa então a tensão, se bem que bastante moderada.
As interpretações das duas actrizes foram naturais, mas nada de extraordinárias. Nalgumas ocasiões, a personagem de Odette foi algo irritante, exibindo-se em frente de tudo o que tinha testosterona, numa tentativa de os levar para a cama.Sejamos realistas. Se eu estivesse na Argentina, um local que por si só não tem fama de ser muito seguro, a última coisa que faria era tentar dormir com o primeiro homem que me passasse pela frente. Seria o mesmo que andar com um cartaz a dizer " Estou disponível para tráfego internacional com rumo à prostituição". Bem, esqueçamos a promiscuidade e avancemos. Achei que Karl Urban nos serviu com uma boa interpretação e tinha uma boa presença, tornando-se assim na melhor personagem do filme.
Resumindo, é um thriller medíocre, que como atenuante, tem uma cinematografia lindíssima, presenteando-nos com paisagens deslumbrantes, em especial uma pequena cidade que parecia ter sido atingida por um holocausto nuclear. Absolutamente maravilhoso.
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Fica o trailer que demonstra tudo o que uma rapariga não deve fazer quando se encontra na América do Sul.Nota- 4.2 / 10
Pela descrição e mesmo o trailer, não fiquei com grande vontade de o ver.
ResponderEliminarAchei seu comentário extremamente preconceituoso... vc acha que isso traduz o que acontece na América do Sul?
ResponderEliminarSe ler com atenção a minha critica, nunca disse que isso traduz o que acontece na América do Sul. Só disse que se deve ter em atenção o nosso comportamento em países maioritariamente conhecidos por tráfico de droga e pessoas. Pois vai ter que admitir que apesar de não ser o único país com essa fama, é certamente dos mais conhecidos por esse facto. Acho a América do Sul lindíssima e com um povo fantástico, mas acho que devemos ter em conta a nossa segurança quando num país estrangeiro, e os comportamentos da actriz neste filme mostra exactamente o contrário disso.
ResponderEliminarPor isso não acho que fui preconceituosa ao alertar para os perigos disso mesmo, com alguma dose de humor.
Talvez o preconceituoso seja você, pois decidiu tirar conclusões erradas e precipitadas sem sequer tentar compreender o meu ponto de vista...