" Tron Legacy’ é uma aventura high tech em 3D, passada num mundo digital como nunca antes vimos no grande ecrã. Na continuação do sucesso de 1982, o filme mostrará a história de Sam Flynn (Garrett Hedlund), o especialista em tecnologia de 27 anos filho de Kevin Flynn (Jeff Bridges), investiga o desaparecimento do pai quando se vê preso dentro do mesmo mundo povoado por programas ferozes e jogos fatais em que seu pai tem vivido há 25 anos. Junto com sua fiel confidente (Olivia Wilde), pai e filho embarcam numa jornada de vida ou morte através de um universo cibernético deslumbrante que se tornou muito mais avançado e extremamente perigoso. "
A expectativa é uma coisa engraçada. Para todos os filmes, existe uma expectativa diferente. E sentir desapontamento com um filme não é nada de novo. Mas este não é caso para isso.
Se tinham intenção de reviver as vossas memórias de infância do velho Tron, esqueçam.
Este é o novo Tron. É negro, é esguio, tem mau feitio, é sexy. Uma nova abordagem à série Tron com um novo foco e visual renovado. E com banda sonora dos Daft Punk em honra do original, para fechar o contrato.
Tal como o original, ou se adora ou se detesta. Tron foi um gosto adquirido, e Tron- O Legado não é diferente nesse aspecto. Como fã do original, deixei as minhas expectativas à porta. E como resultado, fiquei boquiaberta com esta viagem estonteante. É um filme com brilho e visualmente arrebatador. Mas ao mesmo tempo é rude e áspero. Por cada momento de brilhantismo, existe um momento em que o espectador sente a frustração e emoção da personagem. O espectador é inserido na conflituosa mente de Sam Flynn, e isso é uma das muitas coisas que fazem com que este filme seja brilhante.
Garret Hedlund esteve muito bem no seu papel, mas foi ofuscado pelo grande Jeff Bridges numa actuação impressionante. A juntar a isto temos ainda a performance da sexy Olivia Wilde que, pelo que vi, divertiu-se imenso a rodar esta pelicula. E não é para menos.A personagem de Clu, inteiramente concebida através de CGI, é uma maravilha da era moderna, captando um Jeff Bridges vinte anos mais novo com detalhes de cortar a respiração. Mas quem roubou o espectáculo foi Michael Sheen, que apesar de nos dar ares da sua graça apenas por alguns minutos, nos deu uma interpretação completamente arrebatadora e inesquecivel. Depois verão o quero dizer.
A banda sonora a cargo dos Daft Punk é brilhante. Com um toque ligeiramente épico e com uma sonografia reminiscente aos anos oitenta, faria o John Carpenter orgulhoso. ;) Por outras palavras, é magia para os nossos ouvidos. O 3D é outro toque excelente. Adora como o 3D só começa quando entramos na Grelha. Dá ao filme um toque humano e, como resultado, é mais divertido de se ver. O Avatar abriu a porta, e o Tron deitou a porta abaixo e levou a parede atrás.
Em geral, Tron é uma obra prima subestimada. Certamente não agradará a todos, mas as pessoas irão vê-lo pelo clássico que um dia será. Quanto a mim, fiquei mesmerizada com todo o aspecto visual e futurista desta obra que recomendo a todos os fãs do género, e não só.
Deixem as vossas opiniões e pedidos nos comentãrios.
Fiquem com o trailer desta maravilha que será uma besta bestial da ficção cientifica.
Nota: 8.4/ 10
Michael Sheen e Daft Punk, de resto este filme soube muito a pouco...
ResponderEliminarNão porque seja muito bom, mas porque acho que não consegui cumprir com às altas expectativas que eu tinha em relação a ele e ao gigantesco orçamento que teve.
A personagem digital, o CLU acho que foi muito mal concebido, é um boneco autentico sem expressões faciais. E ainda há o 3D que só existe para o "chulanço".
Não gostei muito...
Eu esperava mais do filme, muito devido ao hype que se criou em volta. Gostei das referências aos anos 80 e do Jeff Bridges. De resto os espantosos efeitos especiais do costume.
ResponderEliminarAbç