segunda-feira, 11 de abril de 2011

Battle: Los Angeles

" Embora não tenha estrelas de primeira linha no elenco, este é um dos títulos do género mais aguardados do ano, com uma selecção criteriosa das imagens que ao longo do tempo foi deixando «escapar» para a Internet. A história, tanto quanto se sabe, envolve a luta de um pelotão de Marines contra uma invasão extraterrestre nas ruas de Los Angeles, o estilo é de falso documentário, e o realizador, Jonathan Liebesman, até agora quase só confinado ao cinema de terror, vê aqui uma primeira oportunidade de abrir asas para um género mais popular. "


   Battle Los Angeles mexeu comigo. No inicio, pensei que ia assistir a um filme de invasão de extraterrestres, semelhante a muitos outros. Pensei que ia assistir a outro Independence Day, desejando recuperar o tempo que tinha perdido. No entanto, estava completamente enganada. Não sei porque existe tanta gente que não gosta deste filme. Eu fiquei impressionada.
    O filme centra-se num grupo de Marines dedicados que são enviados para combater o inimigo que, neste caso, são extraterrestres. Não nos é dada muita informação sobre como os extraterrestres cá chegaram, ou quais os seus planos. É por isso que é tão bom. O filme não é tanto sobre extraterrestres, mas sim sobre as batalhas internas que existem em cada Marine.
   Existiram momentos de suspense bem compassados, assim como algumas cenas mais emotivas. ( e eu que o diga. Sou uma chorona por natureza, e apesar de estar a ver o inferno à solta na terra, passei os últimos 45 minutos a chorar.)
   Aaron Eckhart dá uma interpretação deveras realista e recheada de emoção, tal como o restante elenco. Existe muita gente que diz não ter gostado da raça alienígena.  Eu sei que isto não é o District 9, mas até achei que os efeitos especiais estavam muito bem, tendo em conta o orçamento e a quantidade de explosões a que assistimos.
   No fim de contas, este filme executa uma fórmula básica. Existiram algumas cenas que já eram esperadas, mas que não retiraram nenhuma grandeza a esta obra. Pelo contrário. 
   Mesmo sendo recheado de acção desde o inicio até ao final, quem for assistir deve fazê-lo pelo filme que é, e não pelo que desejavam que fosse. Talvez, como eu, fiquem positivamente surpreendidos. Quem gosta de acção, certamente não ficará desiludido, e quem gosta de emoção também não.
    Para mim, é o melhor filme do género feito até hoje. Muito acima de  Independence Day e no mesmo patamar de District 9, talvez até um pouquinho mais alto, devido não só às interpretações extremamente realistas, mas pelo simples facto de ser uma hipótese plausível nos dias de hoje. Pronto, podem começar os comentários a dizer que sou doida. Só digo o que penso.
   Mas, como disse antes, este filme mexeu comigo. Não pelo facto de estarmos a ser  invadidos, mas apenas por assistir à simples condição humana. É incrível como nas circunstancias ideais, os seres humanos se conseguem unir, esquecer as diferenças, e mostrar uma irmandade e sentido de camaradagem que transcende tudo o resto. Só é pena que essas circunstancias aconteçam apenas quando existem guerras, e que sejamos nós próprios a começá-las.
   Deixem as vossas opiniões e comentários.
   Fica aqui o trailer da batalha de uma vida.


Nota: 8.3 / 10





1 comentário:

  1. Mesmo as críticas não sendo das melhores, tenho curiosidade em assistir.

    Até mais

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