quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sanctum


 "Quando uma tempestade tropical força uma equipa de mergulhadores a entrar nas profundezas das grutas, esta equipa de mergulho vê-se confrontada com a fúria da água, com terrenos mortais e com o pânico, enquanto luta para encontrar a rota desconhecida em direcção ao mar. O instrutor de mergulho Frank Mcguire explorou estas cavernas do Sul do pacífico durante meses. Mas quando a única entrada é fechada pela força da tempestade, a equipa liderada por Frank – incluindo o seu filho de 17 anos, Josh e o financeiro Carl Hurley - é obrigada a alterar radicalmente os seus planos. Com recursos cada vez mais escassos, o grupo tem de navegar pelo labirinto subaquático, confrontando-se com a inevitável questão: vão sobreviver, ou ficarão encurralados para sempre? "


   Sanctum está longe de ser uma obra prima ou até mesmo um filme fantástico, mas também não está perto de ser uma abominação.
   Sanctum está longe de ser perfeito. A maior parte do diálogo é bastante comum e melodramático,  e não convence. A história tem alguns pontos previsíveis e aborrecidos, ao que não ajudou o facto de o filme em si ter demorado um pouco a arrancar, tendo os seu momentos mortos, algures pelo meio.
   Dito isto, como em todos os filmes de James Cameron, os valores de produção são impecáveis. Os cenários são de cortar a respiração e a iluminação é extremamente bem conseguida. Existem sequências, tanto nas cavernas como debaixo de água, que são verdadeiramente notáveis, e a cinematografia e editagem encontram-se no mesmo patamar de excelência. A banda sonora é apropriada, conferindo ao filme uma muito necessitada atmosfera e excitação.Tem acção e suspense em doses apropriadas, e a realização foi bem executada.
   Quanto às personagens, achei que não tinham a garra necessária para este filme, para além de serem pouco desenvolvidas. A representação é credível, dadas as circunstâncias. A Richard Roxburgh foi entregue a melhor personagem, a qual coincidiu com a melhor performance de entre todos. O elo mais fraco foi sem dúvida Ioan Gruffodd, que representou a personagem mais cliché e sub- desenvolvida, fazendo, ainda assim, um bom trabalho, se tivermos em consideração o papel que lhe foi dado.
   Acaba por não ser nem uma obra prima nem uma abominação. É apenas um filme decente, que poderia ter sido muito melhor do que realmente foi.
   Deixem os vossos pedidos e opiniões nos comentários.
   Fiquem com o trailer.

 Nota- 5.7 / 10




 

1 comentário:

  1. Foste muito mais simpática que eu na crítica ao filme. Em última análise, ao pormos de lado todos os pormenores técnicos, o que contam são os gostos, para os cinéfilos é claro.

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